terça-feira, 24 de setembro de 2013

Lumix DMC-TS25

Um pouco mais sobre essa belezinha de câmera compacta. Andei fazendo experimentos com algumas funções. Chamou minha atenção a função foto panorâmica. Ao selecioná-la, deve-se indicar em que direção as fotos serão feitas: da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, de cima para baixo ou de baixo para cima. Feito isso, basta apontar a câmera no ponto de início, pressionar o botão e movimentar-se suavemente na direção escolhida. A câmera faz vários registros sequenciais, que são em seguida colados e compactados. O arquivo final não é muito grande e por isso a qualidade também não é grande coisa. Dependendo da luz e da velocidade que se movimenta a câmera, ela produz manchas. Ainda não cheguei na equação correta para evitar isso, mas é questão de tempo e de experimentação. Vejamos alguns resultados. Clique na foto para vê-la em tamanho maior.
Essa foi a primeira. E esta a segunda:
Este foi o melhor resultado do dia.




E finalmente, este, com muitas manchas:
Dentre os diferentes formatos, alguns são um bocado úteis, porque permitem enquadrar melhor certos objetos ou paisagens, sem ter que se distanciar demais. O formato 16:9 por exemplo é um. O ponto negativo é que ele tem resolução de 12MP. Fica grande, mas quando a grande angular não resolve...Veja:
Se estivesse usando o formato 4:3, a foto teria saído cortada.
Ainda não experimentei os filtros criativos a fundo. Alguns deles não mostram lá muita diferença. Não vejo muita graça nesses filtros, confesso. Esta, por exemplo, foi tirada com um filtro chamado "Toy Effect". Imaginei foto tipo diorama. Não vi isso, talvez porque tenha escolhido mal o objeto.
De qualquer forma, o modo Creative permite uma grande variedade de efeitos, enquanto o modo SCN (Scene) permite fotos do por-do-sol, fotos de comida, fotos de céu estrelado, fotos através de vidro, retrato noturno, fotos de animais, dois modos de fotos de bebês, alta sensibilidade, paisagem e outros, cada qual com pré-ajustes específicos.


domingo, 15 de setembro de 2013

Cuba: Day 12

Com o cansaço acumulado e pouca disposição, foi dia de acordar tarde. Quase perco o café da manhã do hotel.
Cheio de preguiça, volto para o quarto e me aboleto na frente da TV, com as portas das extremidades do quarto abertas para máxima circulação. Lá embaixo a piscina começava a ficar movimentada com os locais que chegavam para um domingo de descanso.
Fiquei nessa até umas duas da tarde quando resolvi pegar a poderosa e dar uma volta pelo bairro de Miramar, onde concentram-se hoteis e embaixadas.
Achei melhor descer a Quinta Avenida até um certo ponto e depois voltar, pois estava muito quente e o sol ainda alto no céu.
Esta via é muito bonita, pois conserva boa parte das antigas construções, muitas delas ainda em ótimo estado de conservação, boa parte tendo sido transformada em sedes de embaixadas ou residências oficiais de embaixadores estrangeiros.
O canteiro central é bem cuidado e possui uma calçada larga de de boa qualidade. Apenas em alguns cruzamentos os carros podem cruzar esta avenida, assim que o passeio pelo canteiro central pode seguir sem interrupção por vários quarteirões. Só que o sol estava a pino e eu logo passei para o lado de lá da rua, para caminhar sob as árvores. Não há muito o que dizer sobre este passeio e este dia, então fiquem com as fotos.
Iglesia de Jesús de Miramar
Também há espaço para edifícios de apartamentos como este


Correm boatos de que a embaixada brasileira será construída neste
terreno, entre a 3ª e a 5ª avenidas, com projeto de Niemeyer (ai)

Como saber em que rua se está? Bem...não adianta procurar por placas aéreas. Os números das ruas são indicados nesses bloquinhos que ficam no nível da rua. É.
Esse elefante branco é a Embaixada Russa. Absolutamente assustador passar em frente do compound deles. Parece feito para intimidar, assustar. Sei lá, eu já teria demolido essa aberração.
O dia terminou com pizza, cerveja e Anthony Bourdain na TV.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Canon EOS 400D e Sigma 18-250: duplinha difícil

Comprei essa lente em 2009, numa viagem a Taipé. À época achei uma boa ideia e já utilizei essa lente em várias viagens. Mas, desde o começo, percebi que ela apresentava problemas. Num passeio a Anápolis, GO, tentei tirar fotos debaixo de um avião que fica suspenso na praça da cidade. Ao apontar a câmera para cima algo aconteceu. Foi como se um dos conjuntos de lentes tivesse saído do lugar. Por um momento ficou tudo escuro. Problemas como esse aconteceram em várias ocasiões.
Ao chegar em Cuba, tentei usar a câmera e descobri que a lente fazia um ruído horroroso quando utilizada em auto-foco. Este, por sua vez, era difícil de se conseguir, como se o motor estivesse tendo dificuldades em girar o anel de foco. Não dei maior importância afinal uso sempre mais o foco manual. No domingo, enquanto estava no ônibus turístico, decidi que o melhor a fazer seria ajustar a lente na grande angular, com o foco em infinito, assim bastaria apontar e disparar. Point and shoot, he he.
Para evitar que a lente deslizasse e tirasse o foco, mantive-a travada e em auto-foco. Tudo corria bem até que a câmera começou a travar após os disparos. O disparo, melhor dizendo, pois a cada vez que isso acontecia ela só voltava a operar tirando-se as baterias. Não demorou muito nessa lenga-lenga e a bateria ficou definitivamente sem carga. Não sei dizer se o culpado na história é o motor do foco ou a própria bateria com pouca carga. Ou os dois juntos. Farei alguns testes neste fim de semana.

Lumix DMC-TS25: teste

Feitos os primeiros testes, vejamos: saída da caixa a TS25 segue a cartilha atual. Tudo muito fácil de usar e instalar. Não posso dizer se o software funciona bem, pois só o instalarei em casa.
A câmera é sólida, dá para sentir a diferença das câmeras mais simples. Sugere uma construção mais esmerada, com bons materiais e pouco plástico. A "pega" ou "grip" sofre do mesmo problema da maioria das câmeras compactas, assunto que já abordei aqui no blog. Sendo muito estreitas e finas, fica difícil de usá-las com uma mão só. Ao segurá-la com ambas as mãos há que se ter cuidado adicional pois a lente está posicionada no canto superior e é fácil deixar os dedos na frente.
A interface é bem acessível e descomplicada. Os gráficos não são lá essas coisas - estou acostumado com os da Canon - mas não comprometem. Os botões no painel traseiro carecem de um toque e de acabamento melhores. Ou diferentes, ao menos. POde ser que ainda não tenha me acostumado com eles, mas a impressão é de equipamento de qualidade mais baixa. Com relação às funções, o tamanho de fotos pode ser 16MP, em seguida 10MP, e depois 5, etc., em formato 4:3, há ainda a possibilidade de se usar formato 3:2, 1:1 e o widescreen 16:9.
Externamente, a lente não é do tipo telescópica, já que a câmera tem capacidade de submergir a, no máximo, 7 metros. Sua resistência a queda é de 1,5m de altura. A lente é protegida por um vidro plano, mais fácil de limpar. O compartimento de bateria/cartão de memória é protegido por uma peça de borracha que tem a função de evitar a entrada de água ou outros detritos.
O start-up é rapidíssimo, outra vantagem de quando não se tem lente telescópica. O zoom é apenas razoável, de 4X, podendo ser ampliado em 5X digitalmente - nada recomendável. Zoom digital tem a seguinte peculiaridade: ele "estica" os pixels, causando perda de qualidade. 
A câmera dispõe de um manual de uso subaquático embutido, com pequenas recomendações tais como manter a tampa lateral livre de sujeira, etc.
Há botões para acesso direto a modo de gravação, que vai do "intelligent auto" para gente preguiçosa ou pouco inteligente ao modo "scene" que tem 13 submodos. Há dois modos subaquáticos, sendo um chamado "beach and surf" e outro "advanced underwater", este para profundidades entre 3 e 7 metros. A função de vídeo grava em VGA e HD 720p.
No menu "setup" pode-se, além dos ajustes normais de data e hora, ajustar a hora mundial, o que permite gravar data e hora da hora da foto, sem ter que reajustar o relógio para o fuso correto. É ainda possível ajustar data de início e término de uma viagem.
Opcionalmente pode-se utilizar linhas de grade no monitor, para melhor visualização da regra dos terços e alinhamento correto do horizonte, além de histograma para os usuários mais avançados. A belezura ainda dispõe de estabilizador de imagem.
Tenho utilizado apenas o modo normal, fazendo ajustes de abertura (compensação) para o qual existe acesso direto por um botão.
As fotos que tirei em ambiente escuro nesse modo e com o ajuste de ISO entre 400 e 800 deixaram um pouco a desejar, mas preciso fazer mais testes para poder dar uma opinião mais apurada.
No geral é uma câmera de grande capacidade, que tira ótimas fotos graças a bons software e hardware, além é claro de contar com lentes DC Vario da Leica.


































































segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Troquei de câmera

Não, não vendi a DSLR. Aliás, decidi-me por trazê-la nesta viagem. No caminho, adquiri uma nova. Apesar de ter adorado a Canon Powershot D20, seu preço me fez desistir. Minha opção recaiu sobre a Panasonic Lumix DMC TS25:
Compacta a não poder mais, bem estreitinha, vem substituir a Canon Powershot A3100IS,
que compramos de uma amiga. Esta, apesar de ser uma ótima câmera, estava deixando a desejar em uso mais intenso. E como perdi a 590 para um banho de mar, achei que desta vez seria bom investir em câmera à prova d'água.
Vamos lá: são 16 megapixels, lentes Leica, estabilização de imagem ótica, alcance equivalente a 25-100mm, zoom ótico de 4X e digital também.  Pesando pouco mais de 125g, é bem leve e compacta. Pode ser levada a até 7m de profundidade e levar choques de até 1,5m de altura. E filma em HD 720p, com o Mega Optical Stabilisation disponível para a gravação em vídeo também.
A ação do zoom é rápida e silenciosa por não ter a lente telescópica como a 3100, acima. Enfim, parece ser uma boa câmera. Os testes que farei ao longo deste mês dirão. Quanto à brava 3100, enjoei nela.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Trocando de Câmera

O que fazer quando aquele tão sonhado equipamento, adquirido a duras penas, não corresponde às suas expectativas? Amargar o prejuízo e aprender a conviver com os contras ou assumir a má decisão e esforçar-se em desfazê-la?
Eu fico com a segunda opção. Nós, consumidores, somos movidos em grande proporção pela emoção. O que mais justificaria a aquisição de um veículo 4x4 que jamais verá sequer uma estrada de terra batida? Pois é, a escolha de um equipamento fotográfico é bem mais racional, não resta dúvida. Mesmo assim, não é difícil ser perder no emaranhado de especificações técnicas, cada vez mais variadas e complexas. E aí, Jair? Faça o que já fiz e que pretendo fazer de novo, em breve: passe o dito equipamento nos cobres e vá à luta para comprar outro.
Em nossa última viagem à praia minha adorada A590IS subiu no telhado depois de um banho de mar. Pena, pois é uma ótima câmera. Para substituí-la, às vésperas de outra viagem, compramos uma Powershot A3100IS, de uma amiga. Boa câmera, mas deixa a desejar em alguns aspectos, o que já me faz considerar sua substituição. Nessas horas, vale a pena tirar proveito de viagens ao exterior (a trabalho, no meu caso) e atacar os duty frees da vida. Assim que me ocorreu a ideia - há uns cinco minutos - "garrei" a pensar em que tipo de câmera seria a melhor opção. Imediatamente a emoção me levou à recém-lançada Canon G15. A linha G é o modelo top das compactas da Canon, situando-se na faixa de preço em torno de USD 400-600. Não são baratas, portanto, e substituem câmeras reflex com galhardia.
Aí, D. Razão entra em cena e me manda baixar a bola. Decide que a faixa a se considerar é mais abaixo, entre USD 200 e 300. Há muitas e boas opções nessa faixa. Ótimo. D. Razão, entretanto, não se contenta com pouco. Vamos dar uma olhada nas especificações e em avaliações de usuários (muito importante este ponto, aliás). Nas duas últimas aquisições que fiz, pensei - e acabei desistindo - em comprar uma câmera à prova d´água, sumergível ou não. Nas vezes anteriores eu queria algo numa faixa de preço bem abaixo das câmeras subaquáticas, o que me fez desistir delas. Esse modelo de câmera é de construção mais resistente, sendo normalmente à prova de choque (alguns modelos aguentam quedas de até 15m), resistentes à água, podendo submergir a até 10 metros) e alguns ainda são à prova de congelamento. Suas caixas são de aparência quase industrial e não raro são revestidas de boas camadas de borracha. Algumas chegam a parecer armas alienígenas.
Dona Razão deu um tempo e a emoção me faz olhar com mais carinho as opções da Canon. Uma muito interessante é a PowerShot D20, de 12.1MP.
Mito: quanto mais pixels, melhor a imagem. Não. O sensor, juntamente com a lente, é que é o grande responsável pela qualidade de imagem. Quem precisa de 18MP numa compacta? Well, not me. Sensores e lentes são componentes nos quais a Canon costuma não economizar. A D20 vem com o DIGIC-4, que é um dos melhores disponíveis, sem falar nas lentes, de qualidade comprovada. Isso significa, d. Razão, que eu acredito já ter uma escolha definida, só faltando saber se vou encontrá-la pelo preço justo.
A alternativa é a Panasonic Lumix, disponível em várias configurações, ou ainda as Fuji FinePix.
Antes disso, entretanto, tenho que passar a 3100 nos cobres.

  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Frankenstein

Tenho um amigo, o Mark Langendoen, que é um excelente fotógrafo. Tem olho, talento, jeito, aprende fácil, não tem medo de tentar nada. Além de todas essas qualidades, essenciais para um grande fotógrafo, o Mark é meio professor Pardal. Compra pela internet as câmeras mais estranhas, lentes de tudo quanto é tipo e mistura tudo, como se não bastasse. Já vi o Mark usar lente invertida, só para "criar um efeito". Para atingir esse objetivo ele fuça até achar um adaptador que se preste ao que ele quer fazer.
Pois bem, há não muito tempo fuçava na minha Pentax P30t quando bateu aquela ideia: será que fica legal eu misturar esta lente sem autofoco, com anel de abertura, 50mm f/2.0 com minha EOS 400D? Consultei o Mark, assessor para assuntos fotográficos pouco ortodoxos, que rapidinho me mandou alguns links. Fucei mais um pouco e achei vários na Amazon, que serviriam ao meu propósito. Alguns permitem confirmação de foco e outros não. Achei que tivesse comprado o certo...Mas vamos lá. Comecemos com o anel em si:
O conceito é muito simples. De um lado ele acopla a lente e de outro se acopla à câmera.
Montado fica assim:
Na câmera, fica assim:
Usar a bagaça já é outra história. De cara, tem que escolher o ajuste certo, pois a maior parte deles fica nulo com a belezura manual. Sou meio míope e não consigo acertar o ajuste dióptrico da câmera adequadamente. Com a lente sem aviso de foco a coisa ficou punk. Veja o primeiro resultado:

Sem falar que é preciso ajustar ISO, compensação e o diabo. Ficou mais complicado. Pus a câmera em prioridade de abertura e faço esse ajuste no anel de abertura da lente. E daí vamos.




Acima dois bons exemplos de erro e acerto (mais ou menos). Com o passar dos cliques a coisa foi meio que se ajustando.


Resultado que me agradou, entretanto, foi com a câmera em modo preto e branco, veja:


Finalmente puxei do baú a lente original da P30, uma 35-80mm f/4.0 ruim de doer. Saiu isto:

Em cima em 35mm, embaixo a 80mm. Ruinzinha, não?
Faltou mencionar que, devido ao fator de corte da 400D, de 1,6X, a 50mm virou uma 80mm. A 35-80, portanto, virou 56-128mm.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

WTFocus de novo

Meu último post tratou do uso do autofoco. Na verdade, traduzi um artigo que mostrava dez situações nas quais o autofoco é uma má ideia.
Em seguida minha co-escriba escreveu em defesa do autofoco, que ela usa com frequência. Em conversas pelo FB discutimos longamente essa e outras técnicas fotográficas.
Sou a favor do uso parcial do autofoco, prefiro quase sempre o foco manual. Na recente viagem a Buenos Aires levei minha Canon EOS 400D. Por receios em relação à segurança, na maior parte devidos a relatos postados por estrangeiros que moram na capital argentina, optei por "simplificar" o equipamento. Montei a lente Sigma 18-220mm (que descobri tem sérios problemas no motor do autofoco) e retirei o vertical grip, decisão da qual me arrependi amargamente depois. Explico: estou acostumado à facilidade de utilização que o VG permite, evitando que se mexa acidentalmente no botão de modo quando utilizando a câmera na vertical. Com o VG, ademais, posiciono a câmera na vertical sempre na mesma orientação, com os comandos para baixo, o que facilita na hora de girar os arquivos no computador, bastando apenas selecioná-los todos e escolhendo a opção "girar em sentido horário". Divago.
Levei minha Lowepro Slingshot 200, que serve como uma boa mochila auxiliar, com lugar para celular, iPod  e outras coisinhas mais, além de ser muito confortável de carregar no dia-a-dia. Ela conta ainda com um porta-garrafas, que pode ser posicionado lateral ou frontalmente.
De equipamentos, apenas o filtro polarizador. Procurei fazer o rodízio dos cartões de memória ao longo dos quatro dias, como sempre faço. Sempre uma boa ideia.
Mas, voltemos ao autofoco. Eu quis, com as escolhas acima, simplificar o ato de registrar nossa passagem pela cidade. Fui de autofoco na maior parte do tempo, exceto em algumas condições nas quais o autofoco teve dificuldade de acionamento - muito em virtude do problema que afeta o motor.
Acabei, então, relaxando e me concentrando apenas em enquadramento, abertura, etc., e só dei atenção ao foco quando notei que a câmera não dava conta. Como podem ver, não sou contra o uso do autofoco, mas prefiro o manual sempre que possível.