quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

WTFocus de novo

Meu último post tratou do uso do autofoco. Na verdade, traduzi um artigo que mostrava dez situações nas quais o autofoco é uma má ideia.
Em seguida minha co-escriba escreveu em defesa do autofoco, que ela usa com frequência. Em conversas pelo FB discutimos longamente essa e outras técnicas fotográficas.
Sou a favor do uso parcial do autofoco, prefiro quase sempre o foco manual. Na recente viagem a Buenos Aires levei minha Canon EOS 400D. Por receios em relação à segurança, na maior parte devidos a relatos postados por estrangeiros que moram na capital argentina, optei por "simplificar" o equipamento. Montei a lente Sigma 18-220mm (que descobri tem sérios problemas no motor do autofoco) e retirei o vertical grip, decisão da qual me arrependi amargamente depois. Explico: estou acostumado à facilidade de utilização que o VG permite, evitando que se mexa acidentalmente no botão de modo quando utilizando a câmera na vertical. Com o VG, ademais, posiciono a câmera na vertical sempre na mesma orientação, com os comandos para baixo, o que facilita na hora de girar os arquivos no computador, bastando apenas selecioná-los todos e escolhendo a opção "girar em sentido horário". Divago.
Levei minha Lowepro Slingshot 200, que serve como uma boa mochila auxiliar, com lugar para celular, iPod  e outras coisinhas mais, além de ser muito confortável de carregar no dia-a-dia. Ela conta ainda com um porta-garrafas, que pode ser posicionado lateral ou frontalmente.
De equipamentos, apenas o filtro polarizador. Procurei fazer o rodízio dos cartões de memória ao longo dos quatro dias, como sempre faço. Sempre uma boa ideia.
Mas, voltemos ao autofoco. Eu quis, com as escolhas acima, simplificar o ato de registrar nossa passagem pela cidade. Fui de autofoco na maior parte do tempo, exceto em algumas condições nas quais o autofoco teve dificuldade de acionamento - muito em virtude do problema que afeta o motor.
Acabei, então, relaxando e me concentrando apenas em enquadramento, abertura, etc., e só dei atenção ao foco quando notei que a câmera não dava conta. Como podem ver, não sou contra o uso do autofoco, mas prefiro o manual sempre que possível.

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